Scientists first started describing Gulf of Guinea biodiversity during colonial times. Most endemic vertebrate animal species received scientific names in the late 19th and early 20th century. Exell’s catalogue of vascular plants, published by the British Museum of Natural History in 1944, described many of the endemic plants and remains a key botanical reference for the islands. The taxonomy of many invertebrate groups and fungi, however, received less attention in this period. In 1990, an expedition led by the University of East Anglia conducted the first conservation assessment of São Tomé and Príncipe, which marked the start of a new era of truly international scientific work for the islands. Since 2001 the California Academy of Sciences has organized multiple expeditions to São Tomé and Príncipe, which have helped improve knowledge of non-vascular plants, invertebrates, and fungi. The smallest island, Annobón, has received less scientific attention than São Tomé and Príncipe, but recent studies confirm that this small island hosts several endemic birds, mammals, and reptiles. Scientists continue to describe new species from ongoing expeditions, but increasingly the islands are now used as models to study evolution, ecology and conservation. This work is summarized in a new open access (free) book Biodiversity of the Gulf of Guinea Oceanic Islands.
Os biólogos começaram a descrever a biodiversidade do Golfo da Guiné durante o período colonial. A maioria das espécies endémicas de animais vertebrados recebeu nomes científicos no final do século XIX e início do século XX. O catálogo de plantas vasculares de Exell, publicado pelo Museu Britânico de História Natural em 1944, descreveu muitas das plantas endémicas e continua a ser uma referência fundamental da botânica nestas ilhas. No entanto, a taxonomia de muitos grupos de invertebrados e fungos recebeu menos atenção neste período. Em 1990, uma expedição liderada pela Universidade de East Anglia realizou a primeira avaliação de conservação de São Tomé e Príncipe, iniciando uma nova era de trabalho científico verdadeiramente internacional para estas ilhas. Desde 2001, a Academia de Ciências da Califórnia tem vindo a organizar várias expedições a São Tomé e Príncipe, que têm contribuído para um melhor conhecimento das plantas, invertebrados e fungos. Annobón, a ilha mais pequena e afastada, recebeu menos atenção científica do que São Tomé e Príncipe, mas estudos recentes confirmam que abriga várias aves, mamíferos e répteis endémicos. Os cientistas continuam a descrever novas espécies a partir das expedições que têm sido realizadas. A soma deste conhecimento tem evidenciado o grande potencial destas ihas como modelo para estudar evolução, ecologia e conservação. Este trabalho está resumido em um novo livro “open access” (gratuito) Biodiversity of the Gulf of Guinea Oceanic Islands. Uma tradução para o português está em andamento.
Foto principal: Pesquisa de biodiversidade diurno | Banner photo: Daytime biodiversity survey (by Andrew Stanbridge)